A conferência anual que apresenta novidades de todo universo Apple durou de 5 a 9 de junho

Após anunciar os ganhadores do Swift Student Challenge, a Apple sorteou entre os projetos aprovados, aqueles que receberam o convite para a Worldwide Developers Conference (WWDC), conferência realizada anualmente pela empresa para anunciar as novidades de iOS, macOS, tvOS, e demais produtos do universo Apple.

As estudantes de Sistemas de Informação Maria Clara Leite e Sofia Diniz, e a estudante de Arquitetura Thaís Monteiro, todas ganhadoras do SSC e alunas da atual turma da Apple Developer Academy do CIn-UFPE tiveram essa oportunidade. Juntas foram para a Califórnia e, entre os dias cinco e nove de junho, puderam ver os lançamentos de perto, como o Apple Vision Pro (no dia de seu anúncio global), conversar com os engenheiros da Apple e tudo mais o que estava disponível.

Para o desafio, Maria Clara desenvolveu o “Memo”, uma espécie de “tour pela memória”, inspirada pela experiência de sua avó, que administra a Oficina da Memória para ajudar mulheres idosas a exercitar a mente e manter a memória. O responsável por guiar o usuário nessa jornada é o “monstrinho” Babbly. Os desafios de memorização são seguidos do resultado do usuário e da explicação do Babbly sobre memória de curto prazo, memória operacional e como registramos informações ao longo do dia. 

Thais, estudante de arquitetura, inspirada pela temática espacial, desenvolveu o jogo “Space Cruiser”. No papel do piloto selecionado para um programa espacial, o jogador explora diferentes planetas para que através dos sensores da nave pilotada sejam coletadas informações que ajudem a comunidade científica e futuras missões tripuladas. Estimulada a inovar por experiências vividas na Academy, Thais investigou alguns frameworks de Swift e encontrou o CoreMotion, que permite utilizar sensores como o giroscópio e acelerômetro. Com isso, pode proporcionar o diferencial em que a nave de seu jogo fosse pilotada através do movimento do celular.

O projeto de Sofia foi o aplicativo “BabyChat”, dedicado a educar e ensinar pais sobre Baby Sign Language, uma língua de sinais desenvolvida especificamente para bebês de até um ano, de modo a facilitar a comunicação com o bebê através de sinais simples que eles conseguem executar. A experiência do aplicativo incluiu o uso de tecnologias como Visão Computacional e Machine Learning “numa dinâmica de ensinar os sinais aos pais, pedir que eles os repitam e checar se a execução estava correta. Ao fim, eram dadas instruções de como ensinar BSL a seu bebê”, explica a estudante. 

Com um mês para organizar a viagem após receber o convite para a conferência, a maior preocupação foi conseguir o visto americano e reservar os hotéis previamente selecionados. A viagem durou 10 dias, nos quais visitaram Cupertino e São Francisco. Já na WWDC, “nós encontramos estudantes de outras Academies do Brasil, e também ex-estudantes que hoje estão trabalhando na Apple e nos falaram de suas jornadas, além de termos participado de eventos com funcionários da Apple”, comenta Thais.

Uma experiência como essa pode ter grande impacto ao impulsionar a carreira acadêmica e profissional de um estudante da graduação. Desde os contatos estabelecidos com os profissionais da empresa, a possibilidade de conversar sobre o dia a dia de trabalho de engenheiros e designers e até a passagem por ambientes projetados para promover a criatividade e a inovação, contribui para maior clareza em objetivos e metas futuras. Clara retorna ao Recife inspirada a contribuir para o país com soluções tecnológicas: 

“Pudemos ir em 3 ambientes diferentes da Apple: primeiro o Infinite Loop, depois o Apple Park – incluindo o Steve Jobs Theatre para ver o Vision Pro de perto – e o Developer Centre (fica no Apple Park). Voltei para Recife com uma sede enorme de criar produtos e serviços que fogem totalmente da zona de conforto e trazem mais inovação pro nosso país”.

Thais, que está em um processo de transição profissional da área da arquitetura para atuar como desenvolvedora, comenta sobre o ganho de segurança que foi participar do evento: “Por ter esse background diferente, muitas vezes sou atingida por medo ou falta de confiança. Dessa forma, ganhar o Student Challenge já havia sido uma grande conquista, mas, comparecer ao evento, explorar o Apple Park, conhecer e trocar experiências com pessoas desenvolvedoras de outros lugares do mundo, além de ter conversas e ouvir incentivos de grandes nomes da Apple foi algo indescritível que me encheu de confiança e determinação”. 

A formação oferecida pelo CIn-UFPE e pela Apple Developer Academy abre portas como estas ao estimular a participação de seus estudantes em desafios, a exemplo do Swift Student Challenge, para um aprendizado e inovação voltados às necessidades reais da indústria e da sociedade. Cada aluno é capaz de atestar a das oportunidades oferecidas no Centro. Como destaca Clara “tanto o CIn quanto a Academy possibilitaram que pudéssemos enviar nossos projetos para o Swift Student Challenge e, assim, recebermos o convite para o evento. A WWDC é uma conferência enorme para desenvolvedores e ter tido a oportunidade de ir lá conferir tudo de perto foi transformador e beira o inacreditável”. 

Sofia lembra também da importância do Centro Integrado de Tecnologia da informação (CITi), é a empresa júnior do CIn-UFPE, em sua formação: “o CIn, a Academy e o CITi, que participei antes de entrar na Academy, são os ambientes onde adquiri boa parte do conhecimento que me fez chegar até esse momento, além de me informarem sobre possibilidades como essa”. Thais, que teve a trajetória de sua carreira transformada pela Apple Developer Academy, já não imagina mais seu futuro sem a programação e afirma “sou muito grata pelo acolhimento do CIn e por participar de um projeto incrível como a Academy”.

Essa parceria entre a CIn-UFPE e a Apple Developer Academy oferece aos estudantes oportunidades únicas de aprendizado, inovação e crescimento pessoal. Participar de desafios como o Swift Student Challenge é apenas um exemplo do compromisso de ambas as instituições em preparar seus alunos para enfrentar os desafios da indústria e da sociedade.

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