Pós-Graduação em Ciência da Computação – UFPE
Defesa de Dissertação de Mestrado Nº 1.962
Aluno: Rafael Lucian Martins de Lima
Orientador: Prof. Ricardo Massa Ferreira Lima
Título: Cálculo da Eficiência Energética de uma Residência Idealizada
Segundo o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação
(REH) Através de simulação
Data: 08/04/2021
Hora/Local: 9:30h – Virtual
Banca Examinadora:
Prof. Abel Guilhermino da Silva Filho (UFPE / Centro de Informática)
Prof. Meuse Nogueira de Oliveira Junior (IFPE / Departamento Acadêmico de
Controle de Sistemas Eletrônicos)
Prof. Ricardo Massa Ferreira Lima (UFPE / Centro de Informática)
RESUMO:
Eficiência energética das residências é um tema de bastante importância em diversos países. A sua modelagem tem a função de estabelecer a melhor estrutura de consumo de energia para países desenvolvidos ou ainda em desenvolvimento (POPKOVA; SERGI, 2021). O melhor meio de medir essa eficiência é o cálculo através das normas disponibilizadas por cada país. O presente trabalho de pesquisa pretende calcular a eficiência energética através de um simulador, de uma residência modelo em diferentes concelhos de Portugal. O Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios Habitacionais traz um conjunto de normas e coeficientes de referência que ajudam a criar valores mínimos admissíveis para alcançar uma boa eficiência segundo a norma. A criação de um simulador teve como objetivo automatizar a realização dos cálculos de eficiência energética e acelerar o processo de obtenção da etiqueta energética. Esse simulador recebe um arquivo de texto de entrada e retorna outro arquivo de texto com a eficiência energética calculada e a sua respectiva etiqueta. A residência idealizada foi utilizada em cinco concelhos diferentes de Portugal e sua eficiência foi calculada para verificar se apenas utilizando os valores de referência ótimos sugeridos pelas normas, a residência consegue ter uma boa classificação energética em todos os concelhos de Portugal avaliados. Essa classe energética pode variar de A+ até F, sendo A+ a melhor classe possível e F a pior, segundo a norma. Fatores como necessidades de energia para arrefecer ou aquecer o ambiente, mas também para produção de água quente sanitária influenciam a obtenção da etiqueta. O estudo de caso realizado nesta dissertação demonstrou que, mesmo utilizando os valores de referência para o coeficiente de transmissão térmica, a residência modelo não obteve a maior classificação energética. Tal resultado permite concluir que, para obter uma melhor eficiência energética, outros fatores devem ser considerados como, por exemplo, as condições climáticas de cada concelho e a orientação solar da construção.
Palavras-chave: Eficiência energética. Simulação. Regulamento de Desempenho
Energéticodos Edifícios de Habitação (REH).
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