Ruy de Queiroz, professor titular do Centro de Informática (CIn) da UFPE, foi convidado pela terceira vez consecutiva para integrar o Comitê de Premiação da Medalha John Von Neumann 2022, do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE). O docente ocupou o posto durante as edições da premiação de 2020 e também a deste ano.
O comitê é composto por um chair e mais nove membros, são eles: Eva Tardos (Cornell University) (Chair); Frans Kaashoek (MIT); Andrew Blake (University of Cambridge); Soumen Chakrabarti (IIT Bombay); Cynthia Dwork (Harvard University and Microsoft Research); Mary Hall (University of Utah); Mark D. Hill (University of Wisconsin-Madison); Gerhard Weikum (Max Planck Institute for Informatics), além de Ruy, professor do CIn.
Estabelecida pelo IEEE em 1990, a premiação da Medalha John Von Neumann está entre as maiores honrarias que o IEEE concede aos membros da comunidade de engenheiros e é entregue a uma pessoa ou a um grupo de até três pessoas pelas suas excelentes realizações relacionadas à Ciência da Computação e tecnologia. As áreas de assunto cobrem arquitetura de computador, tecnologias básicas, sistemas, linguagens, algoritmos e protocolos e domínios de aplicação.
Como integrante do comitê, Ruy está em uma posição onde pode realizar uma contribuição maior para o IEEE e atuar na escolha dos ganhadores das medalhas. Segundo as diretrizes estabelecidas pelo evento, os critérios de avaliação utilizado pelo Comitê incluem: contribuições verdadeiramente notáveis em hardware de computador, software ou arte de sistemas; trabalho citado na forma de publicações, patentes, produtos ou simplesmente reconhecimento geral pela profissão de que o citado é o autor convencionado; e qualidade da nomeação.
Sobre Ruy de Queiroz: O professor do Centro possui mestrado em Ciência da Computação no CIn-UFPE e doutorado pelo Imperial College, em Londres, no Reino Unido. Ao longo de sua trajetória acadêmica e profissional, ele ofereceu uma reformulação da teoria dos tipos de Martin-Lof baseada numa nova leitura do conceito ‘significado é uso’ de Wittgenstein. Além disso, o pesquisador também trabalha desde a década de 1990 junto com D. Gabbay em um programa de fornecimento de uma consideração geral da interpretação funcional da lógica clássica e não-clássica por meio da noção de dedução natural. Novas interpretações do quantificador universal e a noção de igualdade proposicional são apresentadas como resultados do programa. Desde o início dos anos 2000, o docente centra seus esforços na investigação em parceria com a professora do CIn Anjolina de Oliveira, sobre uma perspectiva geométrica da dedução natural apoiada numa consideração baseada em grafos da dedução natural simétrica de Kneale.
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