O evento será realizado no dia 15 de dezembro, às 11h, no Anfiteatro do CIn-UFPE com transmissão ao vivo no Youtube
No dia 15 de dezembro, o Centro de Informática da UFPE promove palestra sobre o Cluster Apuana, a partir das 11h, no Anfitatro do Centro, térreo do Bloco A. Serão apresentadas instruções, funcionalidades, arquitetura, políticas de uso, entre outras informações. A palestra será transmitida ao vivo pelo canal do Centro no YouTube.
O Apuana representa não apenas uma importante conquista para o CIn-UFPE, mas uma infraestrutura importante para manter o Centro competitivo em nível internacional. O cluster de alto desempenho eleva a capacidade de processamento para pesquisas que requerem performance computacional, especialmente em Inteligência Artificial e Deep Learning. Através do Apuana, é possível realizar experimentos mais complexos e computacionalmente intensivos, para processar grandes volumes de dados. Ao oferecer uma infraestrutura robusta, o Apuana habilita os pesquisadores a explorarem algoritmos mais avançados e conjuntos de dados mais volumosos.
Com o equipamento, o CIn-UFPE não apenas fortalece sua posição como referência em inovação e pesquisa, mas se destaca pela capacidade de aplicar essas pesquisas em projetos colaborativos com impacto na sociedade, abrindo novas possibilidades para a transferência de conhecimento, impulsionando a inovação e criando uma sinergia valiosa entre a academia e a indústria.
O Apuana é uma plataforma que impulsiona a excelência acadêmica, fomenta a inovação e promove a aplicação prática do conhecimento produzido no CIn-UFPE. Investimentos em infraestrutura tecnológica avançada como esta máquina, posicionam a UFPE entre as instituições que investem neste tipo de infraestrutura e habilitam o desenvolvimento de algoritmos e o treinamento de modelos para aplicações sofisticadas de Inteligência Artificial.
Atualmente, o cluster conta com 10 nodos de processamento, integrando um total de 11 GPUs RTX3090 e 5 GPUs A100, contando ainda com 5.248 GB (ou 5,24 TB) de memória RAM, 464 núcleos e 928 threads de processamento. A documentação, tutoriais e informações adicionais sobre o Apuana estão disponíveis na página https://apuana.cin.ufpe.br/, que está em evolução constante.
Esta infraestrutura teve início a partir da aplicação de recursos próprios do CIn e do apoio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) ao Projeto HIPER, coordenado pela Profa. Teresa Ludermir. Ademais, o projeto conta também com pesquisadores do IFPE, UFRPE, UNIVASF e UFAPE, além de outros investimentos que permitiram o crescimento do Cluster com aportes do INES-INCT, bem como iniciativas individuais de docentes do CIn que contribuíram com a aquisição de GPUs adicionais para o Apuana. De acordo com Prof. Sergio Soares, vice-diretor do CIn, “o Apuana foi concebido com uma arquitetura que permite o crescimento incremental a partir das iniciativas individuais de pesquisadores para a aquisição de GPUs seguindo especificações planejadas, resultando em benefícios para estes pesquisadores na política de fairshare”.
Sobre o Projeto HIPER – A equipe deste projeto é formada de 44 pesquisadores de 5 ICTs pernambucanas da região metropolitana e do interior do estado. Os pesquisadores estão lotados nas seguintes instituições: Centro de Informática (CIn) da UFPE, Departamento de Engenharia Civil da UFPE, Departamento de Genética da UFPE, Departamento de Engenharia Elétrica da UFPE, Departamento de Estatística e Informática da UFRPE, Departamento de Computação da UFRPE, IFPE, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). Dos 44 pesquisadores são bolsistas de produtividade do CNPq distribuídos da seguinte forma: 13 Bolsistas de Produtividade em Pesquisa nível 2, 3 Bolsistas de Produtividade Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora nível 2, 3 Bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1D e 3 Bolsistas de Produtividade em Pesquisa nível 1A. Os pesquisadores tem formação em Computação (a maioria) e em Engenharia. O projeto conta com pesquisadores jovens, no meio da carreira e mais experientes. Pesquisadores teóricos, práticos e com interação com o mercado de trabalho e setor produtivo.
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