Os professores do Centro de Informática (CIn) da UFPE Edna Barros, Alex Sandro Gomes e Renata Maria estão desenvolvendo um projeto voltado para a criação de tecnologias que ajudem no estímulo e monitoramento de crianças com microcefalia, o MOBCARE. A ferramenta funciona como um sistema para monitoramento e integrações relacionadas às condições clínicas das crianças com microcefalia e será feito em colaboração com o CETENE, Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, e a Fundação Altino Ventura.
O projeto foi um dos nove aprovados do edital “Estudos e Pesquisas para Políticas Públicas Estaduais em Apoio Emergencial para o Estudo do Vírus Zika” da UFPE, lançado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a FACEPE. O objetivo do MOBCARE é ajudar as famílias a entenderem melhor o que é a microcefalia, auxiliar nos estímulos da criança através das ferramentas e estabelecer canais de comunicação entre os diferentes entes que cuidam dela.
De agosto de 2015 a julho deste ano foram confirmados 369 casos de microcefalia em Pernambuco. Desses, 156 estão relacionados ao vírus da Zika.
O professor Alex Sandro explica o funcionamento da aplicação: “através dela, poderemos localizar as crianças que ainda não recebem atendimento adequado. Para aquelas que já estão em atendimento, o aplicativo proverá oportunidades de aprendizagem para as mães realizarem os estímulos necessários para cada momento do desenvolvimento das crianças”.
Os ambientes de aprendizagem Openredu e Youubi, desenvolvidos pelo grupo de pesquisa de Ciências Cognitivas e Tecnologia Educacional (CCTE) da UFPE, serão adaptados para contribuir na formação de agentes de saúde e familiares de crianças portadoras da má formação. Uma versão do Youubi será lançada para a plataforma Android.
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