Foram empossados na última quarta (20) os ingressos nos anos de 2020 e 2021, ampliando a participação do Centro na entidade, que já contava com os professores Alex Gomes, Merval Jurema e Teresa Ludermir
A Academia Pernambucana de Ciências (APC) realizou na última quarta-feira (20) a cerimônia de posse dos novos acadêmicos que vão integrar a instituição. Em razão das medidas mais restritivas vigentes no ano passado, motivadas pela pandemia da Covid-19, o momento reuniu os novos membros dos anos de 2020 e 2021, nas categorias de efetivos, honorários e beneméritos, além da nova composição da Diretoria e do Conselho Fiscal para o próximo biênio. Com uma expressiva participação na entidade, o Centro de Informática (CIn) da UFPE conquistou seis cadeiras dentre os 38 novos integrantes escolhidos pelo Comitê Científico da APC.
Foram empossados os professores Augusto Sampaio (cadeira #5), Francisco Carvalho (cadeira #88), George Darmiton (cadeira #10) e Judith Kelner (cadeira #91), que ingressaram em 2020, além dos professores Ana Carolina Salgado (cadeira #6) e Paulo Cunha (cadeira #91), ingressos neste ano. Silvio Meira, Professor Emérito do CIn-UFPE, foi escolhido como membro honorário em 2020, por sua contribuição ao desenvolvimento tecnológico nacional, em especial pela liderança na criação do C.E.S.A.R. e do Porto Digital. Fazem parte ainda os professores Merval Jurema, efetivo desde 2001 e emérito desde 2020, Alex Gomes (cadeira #50), efetivo desde 2003, e Teresa Ludermir (cadeira #61), efetiva desde 2018.
De acordo com o regimento da APC, para compor o quadro da entidade é necessário que o postulante possua uma ilibada conduta moral e profissional, notória competência em sua área, além de interesse no conhecimento interdisciplinar e na permuta de sua área profissional com as demais áreas científicas. Para o professor Augusto Sampaio, a possibilidade de intercâmbio com outros saberes é um dos principais trunfos que a instituição proporciona. “Uma grande oportunidade que vislumbro é o potencial de parcerias em projetos multidisciplinares, considerando que uma variedade de áreas é coberta pelas diversas competências dos membros da APC”, afirma. Seguindo na mesma linha, a professora Ana Carolina Salgado ressalta ainda o prestígio que a escolha representa: “A Academia Pernambucana de Ciências é um ponto de encontro de pessoas das áreas científicas, tecnológicas e culturais. Para mim foi uma grande honra ser convidada a tomar parte deste seleto grupo de personalidades pernambucanas”, declara.
Na avaliação do professor Francisco Carvalho, a presença significativa de docentes do Centro de Informática neste espaço é consequência direta da qualidade do trabalho desenvolvido pela universidade: “Para o CIn e a UFPE, que realizam atividades de formação e pesquisa do melhor nível, é importante ter muitos dos seus professores integrando as sociedades científicas, pois isso reflete a excelência das atividades que desenvolvem. Ser membro da ACP significa ter a oportunidade de promover a ciência em todas as esferas da sociedade pernambucana e de influenciar a política científica das instituições de nosso estado”, argumenta. Para a professora Teresa Ludermir, a escolha representa um sinal de estima à sua trajetória profissional: “Foi uma honra ter sido indicada. Um reconhecimento às contribuições científicas feitas ao longo de minha carreira, mas também uma nova responsabilidade, uma vez que as Academias de Ciências atuam em apoio à definição de políticas de Ciência e Tecnologia do país”, relata.
Sobre a APC – A Academia Pernambucana de Ciências (APC), fundada em 7 de janeiro de 1978, é uma sociedade civil, laica, sem fins lucrativos nem político-partidários, de natureza técnica, científica e educacional. Sua finalidade é promover o desenvolvimento de todos os setores do conhecimento humano, visando também a prestação de serviços à sociedade, seja por seus próprios recursos, seja em colaborações ou financiamentos de entidades públicas, privadas e de pessoas físicas ou jurídicas.
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