Duas equipes do Centro de Informática (CIn) da UFPE participaram da competição entre 27 e 29 de abril
Na última edição do hackathon Hacker Cidadão, que aconteceu das 9h do dia 27 de abril às 17h do dia 29 de abril, no Sebrae Recife, duas equipes compostas por integrantes da Residência em Robótica e Inteligência Artificial em parceria CIn-UFPE/Softex marcaram presença na competição. O projeto PetFriendly levou para casa o primeiro lugar no desafio 02, voltado para proteção animal.
A primeira equipe, multidisciplinar, contou com a contribuição da designer gráfica UI/UX Mariana Duarte, ex-integrante da Apple Academy do Centro de Informática, além dos integrantes da equipe técnica do projeto da CIn-UFPE/Softex: Jefferson Norberto (Especialista em Robótica e IA), Jairton Falcão (Especialista em Robótica e IA), Jonas Ferreira (Especialista em Engenharia de Software), Marcondes Ricarte (Doutorando em Ciência da Computação), Cecília Virgínia (Engenheira Mecânica), Matheus Hopper (Graduando em Engenharia de Software). Outras oito equipes concorreram neste desafio do hackathon.
A proposta do PetFriendly é um ecossistema dividido em front-end, back-end e Inteligência Artificial. Para o front-end foi desenvolvido um aplicativo mobile no qual a população consegue indicar locais de animais em situação de abandono, acompanhar a vacinação e indicar a perda do próprio animal. Essas informações, armazenadas em um banco de dados no back-end, também podem ser úteis à Prefeitura para o controle da vacinação dos animais em situação de abandono e a promoção de campanhas nos locais com maior concentração identificada.
Duas redes neurais foram propostas: a rede neural de match, que utiliza a imagem do animal cadastrada pelo seu tutor e a compara às imagens já no banco de dados de animais nas ruas para indicar onde, possivelmente, se encontra o pet do tutor. A segunda rede neural é a de detecção de cachorros e gatos de rua, verificando animais desacompanhados a partir de imagens capturadas das câmeras do CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte – Polícia de Trânsito) e da guarda municipal.
A segunda equipe, formada por membros da Residência, composta por: Bruno Teles, Rafael Marinho, Karoline Silva, Rodrigo Formiga, Rubem Novellino, Heitor Ramos e Ivson de Lima, participou do desafio 1, relacionado a mobilidade urbana, com o projeto de um semáforo inteligente com hardware acoplado para otimizar o fluxo de veículos.
Por meio de sensores instalados nos semáforos e algoritmos genéticos, reduz o tempo de espera nos semáforos e, consequentemente, diminui também o tempo de viagem. Com isso, seria criado um sistema de priorização de modais públicos com deslocamentos mais rápidos e eficientes, reduzindo congestionamentos, emissões de poluentes e custos operacionais dos transportes públicos.
Segundo Érico Medeiros, gerente administrativo da Residência em Robótica e IA, a iniciativa de participação surgiu de forma voluntária por parte da equipe técnica e dos residentes, recebendo apoio da residência, e é importante para o desenvolvimento criativo e inovador do projeto. Ele afirma: “Um evento como o Hacker Cidadão não apenas traz uma visibilidade significativa para o projeto de residência, em parceria do Centro de Informática com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação através da Softex, mas também auxilia os integrantes dos times nos seus desenvolvimentos pessoais.”
Sobre o Hacker Cidadão
O Hacker Cidadão é uma maratona de programação, com equipes de até 7 pessoas e duração de 48 horas ininterruptas de trabalho. A meta é a busca por soluções inteligentes visando efetividade, praticidade, simplicidade e economicidade. Nesta edição houve o total de 380 inscritos. Os desafios do Hacker Cidadão propunham a utilização de tecnologia para trazer soluções à cidade do Recife. A premiação total do evento foi de 20 mil reais, dividido igualmente entre cada equipe vencedora dos temas.
Os vencedores do Hacker Cidadão também já estão inclusos no processo de seleção para participar do programa “E.I.T.A! Recife”, que visa gerar soluções completas, desenvolvidas em um período de alguns meses, de forma remunerada e contemplando as etapas seletivas de prototipação, elaboração do MVP (Produto Mínimo Viável) e aceleração do produto, com aporte financeiro de até R$ 1,6 milhão.
Acesse o site para mais detalhes.
**Projeto apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com recursos da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991.
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