O professor do Centro de Informática (CIn) da UFPE Alex Sandro Gomes participou no último dia 15 do Natural User Experience Training Seminar, evento da Samsung para discutir a evolução da área. O seminário foi realizado em Campinas (SP) e reuniu pesquisadores no Samsung Research Institute Brazil (SRBR).

Com o título “Raciocínios de engenharia e de design para a inovação em uma era pós-colonial”, a palestrade Alex Sandro procurou abordar a estrutura de raciocínio de design a partir de um viés histórico, refletindo sobre sua caracterização como um legado cultural. Além do professor Alex Sandro, também participou do debate a professora e diretora do Digital Ethnography Research Centre da Universidade RMIT na Austrália, Sarah Pink.

O evento é parte do “Projeto 'Natural User Experience (NUX) through Ethnographic Design”, que visa entregar um manual de estilos de interações naturais sem tela para dispositivos móveis, Internet das Coisas (IoT) e vestíveis em países latino-americanos. As pesquisas adotam um paradigma qualitativo com técnicas etnográficas e práticas do Design Etnográfico. O manual deve servir como modelo de referência para o design de produtos através de protótipos, vídeos e guias de recomendação bem ilustradas que possibilitem a aplicação dos resultados do projeto em casos de uso para produtos Samsung.

Resumo da palestra
Título: “Raciocínios de engenharia e de design para a inovação em uma era pós-colonial”

Desde a fase do Brasil colônia importamos produtos e o serviços concedidos no exterior, desde arquiteturas até bens duráveis. No Brasil contemporâneo, produtos de Design são reconhecimentos e desejados. Por outro lado, o raciocínio de design que os geram continua desconhecido. Políticas públicas como o Programa Brasileiro do Design – PBD, criado em 1995 pelo Decreto de 09 de novembro de 1995 definem a área de Design como uma área estratégica de conhecimento. Por um lado, há evidências de que o raciocínio de design é estratégico para promover a competitividade da indústria nacional. Sua adoção amplia a base de pessoas que poderiam pensar como designers ao criar produtos e serviços mais eficientes e competitivos no Brasil. Por outro lado, a propagação deste raciocínio junto a pessoas e instituições ainda encontra entraves. O seu ensino parece estar restrito a cursos técnicos e de graduação de Design. Nesta apresentação tentaremos caracterizar a estrutura do raciocínio de design a partir de sua origem histórica, seu significado e sua função social. Tentaremos argumentar que o raciocínio de design é um legado cultural da humanidade e o mesmo pode ser apropriado por qualquer pessoa para melhor resolver problemas. Provocaremos algumas reflexões sobre os motivos que fazem com que a apropriação deste tipo de raciocínio encontro resistências em nossa cultura.  

Vídeo da palestra: https://goo.gl/gfv2iz

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